Que os Jesuítas são os verdadeiros ninjas da Igreja eu já sabia. Que boa parte dos lugares mais inóspitos do mundo tem uma vielinha mata adentro chamada “Caminho dos Jesuítas” isso também não é novidade. Mas essa reportagem do Catholic Herald me surpreendeu. E ainda mais pelo fato de ser tão pouco conhecida.
Em meio à carnificina da bomba de Hiroshima, em que tantas vidas inocentes se perderam, uma casa de uma pequena comunidade jesuíta de oito integrantes não sofreu nenhum dano durante a explosão, estando apenas cerca de 1 km do ponto de impacto. Ao redor tudo foi devastado. Os jesuítas também não sofreram nenhum efeito da radiação e morreram de outras causas décadas depois, sendo que nos seus últimos anos de vida contaram sua experiência para o mundo.
Ao refletir sobre as causas desse milagre um dos padres respondeu que ali se vivia a mensagem de Fátima e se rezava o terço diariamente.
Dias depois, quando foi a vez da cidade de Nagasaki ser bombardeada, foi um convento fundado por S. Maximiliano Kolbe que ficou intacto. Ao escolher o local do convento ele havia sido muito criticado, mas foi exatamente a sua localização atrás de uma montanha que impediu a devastação e a chegada da radiação. É conhecida também a devoção do Santo à Virgem Maria.